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Especial - Dia da Mulher

Mulheres

Exemplos de garra, persistência, força e coragem

 

No Dia Internacional da Mulher (08 de março), celebramos a garra, a determinação, a resiliência e a força das mulheres, ao redor do mundo. Esta data histórica não apenas reconhece as conquistas alcançadas, mas também, destaca a luta contínua por igualdade, justiça e dignidade. É um dia para honrar as mulheres, que enfrentam desafios com coragem, quebram barreiras com determinação e inspiram mudanças com sua resiliência inabalável. Vamos celebrar as mulheres hoje e todos os demais dias, reconhecendo sua grande importância em todos os aspectos da vida e da sociedade.

Representando essas virtudes, convidamos algumas mulheres que se destacam em seu meio profissional, para contar-nos um pouco de suas histórias. Beatriz Barth de Freitas, tatuiana de 29 anos, atua há seis anos como piloto de avião. Isso mesmo! “Meu maior motivo foi meu pai, que também é piloto; cresci vendo-o no trabalho e sua paixão pela aviação e desde pequena resolvi que era o que eu queria ser, quando crescesse”, conta.

Para ela, os maiores desafios da profissão aconteceram no início, durante a inserção no mercado de trabalho, o que requer experiência e muito conhecimento técnico. “Como mulher, estar numa profissão “masculina”, é quebrar essas barreiras”, destaca.

“Meu primeiro voo sozinha, que é o grande marco no nosso treinamento e na nossa carreira, foi perfeito. Eu estava treinando com meu instrutor, quando ele pediu para eu parar a aeronave. Ele desceu e simplesmente me disse que estava na hora de voar sozinha e lá fui eu. Era necessário fazer duas arremetidas (quando o avião vai para pouso e aplica potência e volta a voar de novo) e um pouso completo. Foi tão gratificante e tão gostoso, saber que eu estava lá no ar, sozinha, apenas eu e meu avião, e ainda consegui manejar tudo e pousar em segurança”, relembra Beatriz.

Para o Dia da Mulher, essa profissional incrível e cheia de garra, deixa o seguinte recado: “Nunca duvide de sua capacidade de alcançar seus sonhos; não importa quão difícil ou inalcançável ele pareça ser. Pertencemos a todos os lugares e a todas as profissões”, finaliza.

E por falar em alcançar sonhos, a psicopedagoga Priscilla Collalto Pavanelli também é um exemplo de garra e persistência.

Há 20 anos atuando na área, inicialmente escolheu a pedagogia porque seu pai era professor e trabalhou muitos anos em escola. “Dentro do ambiente escolar, senti a necessidade de ampliar minha atuação para atender aos alunos que tinham dificuldade em aprender e por isso fui fazer Psicopedagogia. A maternidade me motivou a estudar o comportamento humano e entender mais sobre educação de filhos. Meu casamento me levou a me especializar como terapeuta de casais, o que me levou então à psicanálise. Durante minha vida toda, sempre me senti ligada ao ser humano e sua forma de viver. Desenvolvi intenso interesse e amor às relações humanas, trazendo-me paixão para poder ajudar e transformar vidas. A combinação da pedagogia, psicopedagogia e psicanálise permitiram-me construir uma abordagem profunda e completa no apoio às pessoas de todas as idades”, afirma Priscilla.

Sobre os desafios ao longo da vida, ela conta que, nos momentos de sua formação, os principais eram conciliar casa, família, trabalho e estudo. “Tive que estar muito focada e com propósitos bem definidos para não desistir. Hoje atuando, deparo-me com casos complexos dentro da clínica, e sim, eles me desafiam, mas sempre de maneira positiva, que encaro como uma forma de me superar e aprender. Hoje, minha responsabilidade em promover a inclusão traz grandes desafios, pois me deparo ainda hoje, com preconceito e resistência de mudanças no campo educacional e social”, complementa.

Exemplo de força feminina, ela é autora de “Além da Lousa”, que está no volume dois. “Somos em 29 autores que compartilham suas experiências em sala de aula e na atuação clínica. Todos trazem suas histórias de superação e mostrando que é possível um ensino fora do tradicional e longe do maçante sistema de ensino em que estamos inseridos, levando em conta essa nova geração tecnológica. O volume dois aborda temas cruciais sobre educação inclusiva. No meu capítulo, falo sobre minha experiência na educação interdisciplinar, quais os desafios e soluções para uma educação realmente inclusiva. Planejo continuar com meu conhecimento e amor pelo que faço, impactando vidas. Eu amo o ser humano e suas percepções. Meu papel é trazer sentido, acolhimento, direcionamento e respeito com a vivência e trajetória de cada um que passa por mim”, afirma.

“Quem me conhece, sabe que sou uma defensora inegociável das mulheres. Como uma mulher que já foi divorciada, com dois filhos, vivenciei situações de preconceito e machismo. Vejo que nós, mulheres, enfrentamos diversos desafios, desde equilibrar carreira e família até superar julgamentos, estereótipos, competição e na conquista por respeito. A minha luta pela busca por igualdade e respeito é constante, e em meu consultório, fortaleço mulheres a reconhecerem seu valor, libertarem-se das crenças limitantes de uma sociedade machista, e comemoro com elas cada conquista, porque sei o quanto esse despertar de consciência da força que elas têm, contribui para um futuro mais justo e menos desigual. Neste Dia da Mulher, celebro a força, resiliência e conquistas das mulheres. Quero, até o fim, continuar inspirando, ajudando mulheres e promovendo mudanças positivas em nossa vida e na sociedade. Parabéns para nós”.

Das palavras de Beatriz e Priscilla, fazemos as nossas. Que as mulheres sempre tenham força e não desistam, em meio aos obstáculos.

 

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