Saúde - Obesidade

Estratégias inovadoras e dicas de especialistas para enfrentar a epidemia global de obesidade

A obesidade tem sido um desafio crescente em escala global, não apenas afetando a estética, mas também, representando um risco significativo para a saúde, aumentando as chances de desenvolver uma série de doenças. No Brasil, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que mais de 20 milhões de pessoas são consideradas obesas. Esse número alarmante reflete uma realidade mundial, já que a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, até 2030, mais da metade da população mundial será obesa.

Os riscos associados à obesidade são diversos e impactam negativamente a saúde, em diferentes aspectos. Além das consequências físicas, como o aumento do risco de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e certos tipos de câncer, a obesidade também pode afetar as relações pessoais e profissionais, contribuindo para a depressão e a ansiedade.

Um estudo publicado pela revista “Annals for Internal Medicine” revelou que mesmo indivíduos obesos, sem problemas metabólicos aparentes, têm um risco 24% maior de morte prematura, causada por problemas súbitos, como o infarto, quando comparados às pessoas com peso saudável. Isso desafia a ideia de que a obesidade pode ser saudável e destaca a importância de combatê-la ativamente.

O médico especialista em Endocrinologia e Metabologia William Hafemann Viana (CRM/SP 101602) explica que “a obesidade é uma condição médica caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, resultante de uma combinação de fatores genéticos, ambientais, comportamentais e metabólicos”. Ele ressalta que “adotar um estilo de vida saudável é essencial para prevenir e combater a obesidade”.

Para enfrentar esse desafio, Viana oferece cinco orientações fundamentais:

Alimentação equilibrada: Optar por uma dieta rica em frutas, legumes, grãos integrais e proteínas magras, evitando alimentos processados e ricos em gorduras saturadas, açúcares adicionados e sódio em excesso.

Atividade física regular: A prática regular de exercícios é essencial para a perda de peso e para a manutenção da saúde, buscando atividades físicas adequadas ao condicionamento e aos interesses pessoais.

Gerenciamento do estresse: Encontrar formas saudáveis de lidar com o estresse, como a prática de técnicas de relaxamento, exercícios, meditação ou terapia.

Acompanhamento médico: Consultar um médico ou um especialista em endocrinologia para avaliar a saúde geral, discutir opções de tratamento e receber orientações personalizadas.

Mudança de hábitos: Estabelecer metas realistas e focar na incorporação de hábitos saudáveis a longo prazo, em vez de concentrar-se apenas na perda de peso rápida.

Além das orientações médicas, descobertas promissoras no campo da nutrição podem auxiliar no combate à obesidade. Tanto a Faseolamina Fase 2 quanto a Cassiolamina surgem como promessas para auxiliar no tratamento da obesidade. A Faseolamina Fase 2 age como um inibidor da alfa-amilase, reduzindo a digestão e absorção de amido no organismo. Estudos demonstraram que ela pode reduzir a absorção de amido em até 57%, contribuindo significativamente para a perda de peso. Já a Cassiolamina apresenta efeito inibitório sobre a lípase, enzima envolvida na digestão de gorduras, e seu uso combinado com dieta e exercícios tem se mostrado eficaz, na redução de peso.

Essas descobertas representam avanços importantes no controle da gordura corporal e oferecem alternativas promissoras para o tratamento da obesidade. No entanto, é fundamental destacar que o uso dessas substâncias deve ser feito com cautela e sob orientação médica, especialmente em pacientes com condições médicas pré-existentes.

Diante desse cenário, é crucial que a conscientização sobre os riscos da obesidade seja disseminada e que medidas eficazes sejam adotadas para prevenir e combater essa condição. Ao investir em um estilo de vida saudável e buscar apoio profissional, estamos contribuindo para nossa saúde e para o bem-estar, a longo prazo.

Fontes: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)/ Organização Mundial da Saúde (OMS)/ Annals for Internal Medicine/